


UBUNTU é uma palavra que tem origem na língua Zulu, do grupo bantu, e representa uma filosofia e ética antiga africana, que significa "sou quem sou porque somos todos nós". Uma pessoa com ubuntu tem consciência de que é afetada quando os seus semelhantes são oprimidos. A natureza humana implica compaixão, partilha, respeito, empatia e mostra que "ser humano é ser com os outros" e "ser com os outros deve ser tudo". O conceito de Ubuntu inspira além das fronteiras africanas e indica uma forma de tratar o semelhante como o melhor caminho para a humanidade.


O que é
o festival?
O Festival Ubuntu é um festival de múltiplas linguagens que conecta pessoas, arte e periferia.
Nasceu em 2018 como uma mostra que reuniu diversos artistas em torno da filosofia Ubuntu e do tema "o encontro da África com o Brasil".
Na pandemia, nos transformamos em um Festival e fomos selecionados no edital Aldir Blanc, oferecendo acesso, visibilidade e formação de público aos artistas periféricos. Nosso Festival tem uma forma de chamamento bem simples e acessível e vem ganhando relevância na cena periférica. Seguimos fortalecendo e inspirando a nossa rede de público e artistas com apoio de políticas públicas e parceiros.
O festival se organiza em sete eixos da economia criativa:
- audiovisual e novas tecnologias;
- literatura;
- artes visuais;
- hip hop;
- teatro;
- ritmos - som e voz;
- ritmos - corpo.
Cada eixo contempla uma oficina e duas apresentações. A programação proporciona aos selecionados em cada eixo tanto a capacitação artística e técnica, como a mostra de seus trabalhos, com todas as ações gratuitas e abertas ao público.
Para isso, o Festival envolve uma grande equipe: produção, comunicação, direção artística, curadorias especializadas em cada eixo, equipe audiovisual e acessibilidade. Até agora, são mais de 100 profissionais envolvidos na realização do festival, 105 grupos contemplados e 20 mil espectadores.
O Festival Ubuntu é mais que um evento — é uma plataforma para artistas da quebrada ganharem visibilidade, fortalecerem seus portfólios e construírem novas redes.
O Ubuntu é resistência, é rede, é vitrine. Apoiar o Festival Ubuntu é investir em cultura, diversidade e no futuro de uma cena artística potente e real.
Festival Ubuntu. Cultura periférica em rede. Potência que transforma
Os 07 eixos do Festival

O que é o Brasil? O que é São Paulo dentro do Brasil? Que povos fazem parte de nossa história? O que queremos e o que estamos construindo enquanto habitantes das grandes cidades para o desenvolvimento dos lugares em que vivemos? Quais os objetos culturais que estamos produzindo enquanto cidadãos que se relacionam constantemente com as tradições e com as inovações que as comunidades em que estamos inseridos nos permitem e nos inspiram?
São muitos os questionamentos que os trabalhadores da área da cultura enfrentamos no cotidiano. Produzir e divulgar cultura significa entrar em contato com o outro e com a gente mesmo. A cultura é um espelho onde os indivíduos de um povo podem se reconhecer, e nós que fazemos cultura estamos sempre buscando produzir beleza e possibilitar encanto e reflexão para fortalecer e celebrar esse reconhecimento.
No caso do Festival Ubuntu, esse encanto e essa reflexão estão voltados para um diálogo fundamental de nossa história e de nossa cultura: "o encontro entre a África e o Brasil".
A palavra escolhida para nomear o festival reflete esse diálogo e incorpora a filosofia que está na base do presente trabalho: Ubuntu é encontro e comunhão. Uma pessoa com ubuntu é conectada aos ciclos, às raízes, e compreende que suas ações fazem parte de um todo que interfere nas ações do seu próximo; o que é bom só para um serve somente a esse um, mas não serve aos seus, e isto não basta. O conceito - e a prática - que buscamos para o Festival Ubuntu é a partilha!
Em tempos em que o egocentrismo impera, em que pensamos no que é melhor para nós sem nos preocuparmos se é melhor para todos, em que julgamos e criticamos ao invés de acolher, em que o preconceito e a discriminação persistem e o medo do amanhã nos assola, é nestes tempos que mais precisamos de Ubuntu, mais precisamos de encontro, comunhão e partilha.
É de partilha e empatia que vamos falar! Dessa ginga e trato que existe na periferia, no gueto, nas comunidades, na quebrada, nas ruelas de barro e casas amontoadas em Sampa! Da galera que se ajuda, porque tá ligada que não é fácil pra ninguém. E é ali, nesse canto das cidades, que existe muita criatividade, sabor, saber e beleza!
Queremos que o Festival Ubuntu seja uma janela para projetos que inspiram e imprimem a filosofia da partilha e do encontro, transformando a realidade da comunidade.
Venha conosco, porque Ubuntu é ser com o outro!
MANIFESTO




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UBUNTU!
SOU PORQUE SOMOS.
